Óleo de coco
O óleo de coco pode ser extraído tanto do coco fresco quanto do seco, sendo dividido em duas categorias: refinado e extra virgem. O óleo de coco extra virgem é uma fonte interessante de triglicerídeos de cadeia média (TCM), amplamente utilizados em tratamentos de síndromes de má absorção, devido à sua rápida absorção e solubilidade. O TCM apresenta um comportamento especial no organismo quando comparados à outras gorduras. São facilmente absorvidos e transformados em energia no fígado, não se acumulando como gordura.
Estudos relevam que o óleo de coco auxilia o sistema imunológico, regula a função intestinal, é um ótimo antioxidante (devido a presença de ácidos fenólicos) e seu consumo não está relacionado ao aparecimento de doenças cardiovasculares.
Antigamente a recomendação era para que o consumo de óleo de coco fosse evitado, porém os estudos eram realizados com óleo de coco refinado e não virgem.
Estudos mostram uma relação do óleo de coco com o controle do peso. Isso porque o óleo de coco atuaria na estimulação da glândula tireóide, o que aumentaria o metabolismo basal, auxiliando na perda de peso. Além disso, em estudos recentes, os hormônios colecistoquinina, peptídeo YY, peptídeo inibitório intestinal, neurotensina e polipeptídeo pancreático, têm sido propostos como agentes atuantes nos mecanismos pelos quais os TCM induziriam a saciedade.
Na função intestinal, os componentes da gordura de coco exercem um papel fundamental auxiliando tanto em casos de diarréias como constipação. O ácido láurico presente no óleo de coco ajuda a eliminar bactérias patogênicas do intestino, favorecendo o crescimento da flora intestinal. Porém, em grandes quantidades pode causar diarréia.
Deve haver um controle da ingestão do óleo de coco, pois é um alimento calórico. O ideal é consumir de 1 a 2 colheres (sopa) por dia. É recomendado que seja utilizado em preparações frias, como saladas, sucos e frutas e na finalização de pratos quentes, a fim de preservar sua ação antioxidante.