Chocolate
Vilão ou mocinho, tudo depende do bom senso de quem o consome. Podem-se destacar as propriedades nutritivas do chocolate, mas sempre com a ressalva de que o excesso pode pôr fim a mais rígida dieta alimentar, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares e de outros males provocados pela obesidade.
O chocolate contém 2 estimulantes alcalóides a teobromina e a cafeína. A teobromina, ao contrário da cafeína, não estimula o sistema nervoso central, sendo seus efeitos principalmente diuréticos. O chocolate comercial contém menos de 0, 1% de cafeína, sendo muito menos estimulante, em termos de proporção, que o café descafeinado.
O chocolate também possui um composto natural, a fenilatilamina, com efeitos semelhantes aos das anfetaminas. Em pessoas sensíveis, pode causar dores de cabeça e enxaquecas. Psiquiatras supõem que os "chocólatras" são pessoas com problemas no mecanismo de regulagem de fenilatilamina do corpo. Outra hipótese, seria a quantidade de histamina presente no chocolate, que teria poder viciante no cérebro. Outros estudiosos ainda atribuem os desejos por chocolate a mudanças hormonais, como ocorrem na puberdade ou no período pré-menstrual.
Em relação a acne, estudos mostram relação da sua incidência e o alto consumo de alimentos ricos em açúcar e leite de vaca. Dessa forma, o chocolate ao leite poderia piorar o problema.
Quanto aos benefícios, estudos sugerem que o consumo moderado de chocolate amargo pode prevenir o surgimento de doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer, por possuir flavonóides (epicatequina e ácido gálico) com propriedades antioxidantes.
A Organização Mundial de Saúde não recomenda o consumo de nenhum tipo de doce. Para quem não resiste, o importante é não ultrapassar o limite diário de 30 gramas, em função dos altos teores de açúcar e gordura.
Chocolate Light e Diet
Como não tem açúcar na composição, o teor de gordura do "diet" precisa ser maior, para garantir a mesma consistência. Em alguns casos, ele chega a ser mais calórico que o chocolate comum, por isso é indicado apenas para diabéticos, não para pessoas com restrição calórica. Já os "light" têm menos gordura e, por isso, menos calorias.
Ao comprar, é preciso tomar alguns cuidados para que as propriedades nutritivas do chocolate não se transformem em inimigas. Um desses cuidados está em saber escolher o melhor chocolate. A qualidade do produto faz muita diferença. Isso porque, para diminuir os custos de produção, muitos fabricantes adicionam mais gordura hidrogenada. Os benefícios são encontrados nos que contém maior teor de cacau, como o chocolate 70%. O chocolate branco não possui esses benefícios citados, pois é uma mistura de manteiga de cacau, leite e açúcar e não contém nenhum sólido do cacau. E mesmo o chocolate ao leite, que contém uma pequena parte de cacau, não apresentou benefícios.
Valor Nutricional – Chocolate ao leite
100 g | Porção 1 barrinha (30 g) | |
Calorias | 568,0 kcal | 170,4 kcal |
Proteínas | 6,9 g | 2,07 g |
Carboidratos | 54,6 g | 16,38 g |
Gorduras | 35,8 g | 10,74 g |
Valor Nutricional – Chocolate branco
100 g | Porção 1 barrinha (30 g) | |
Calorias | 562,0 kcal | 168,6 kcal |
Proteínas | 10,6 g | 3,18 g |
Carboidratos | 50,8 g | 15,24 g |
Gorduras | 35,10 g | 10,53 g |
Valor Nutricional – Chocolate meio amargo
100 g | Porção 1 barrinha (30 g) | |
Calorias | 550,0 kcal | 165,0 kcal |
Proteínas | 3,5 g | 1,05 g |
Carboidratos | 62,4 g | 18,72 g |
Gorduras | 31,9 g | 9,57 g |