Ovos

Apesar de ser considerado uma boa fonte de 11 nutrientes, a ingestão de ovo foi desaconselhada pela American Heart Association (AHA) por muito tempo, devido à presença considerável de colesterol presente na gema.  

O ovo é fonte de nutrientes como folato, riboflavina, selênio, colina, vitaminas B12, A, K e D. Além disso, é fonte de proteína de alta qualidade, e a gordura da gema serve para aumentar a disponibilidade de nutrientes como a luteína e a zeaxantina.

A luteina e zeaxantina são potentes antioxidantes que protegem contra a degeneração macular, doença que acomete a população adulta depois de uma certa idade e causa danos à visão. Estes carotenóides também estão presentes em vegetais, mas nestes não são tão bem absorvidos como na gema (nela os carotenóides estão misturados com a gordura e são mais absorvidos pelo organismo).

Em relação ao colesterol, os estudos têm demonstrado falta de relação entre a ingestão de ovo e doenças cardíacas. Foi sugerido que 70% dos humanos são hiporesponsivos ao excesso de consumo de colesterol dietético.

A gordura saturada tem mostrado maior relação com o aumento do LDL sanguíneo (colesterol ruim) que o próprio colesterol dos alimentos. Portanto quem quer controlar os níveis de colesterol sanguíneos deve restringir também o consumo de alimentos fonte de gordura saturada, como carnes gordas, pele de frango, embutidos (salsicha, lingüiça, mortadela e salame), queijos amarelos e cremosos, creme de leite e manteiga.

Além disso, a ingestão de luteína e a zeaxantina também pode ser associada com a diminuição do risco de doenças cardiovasculares pela diminuição da formação de placas arteriais, pois tem função antioxidante.

Um outro benefício do ovo é a presença de colina. A colina é um nutriente essencial para o desenvolvimento normal do cérebro. Os ovos são uma das poucas fontes alimentares que contém altas concentrações de colina. Estudos em ratos demonstraram que a suplementação de colina, durante o desenvolvimento embrionário ou imediatamente após o nascimento, pode resultar em melhora da memória, que é mantida com a idade. Porém em humanos são necessários mais estudos para verificar esses resultados.

A introdução de ovos na alimentação de bebês pode ser feito a partir do 7º mês e é possível oferecer até 4 gemas por semana, sem interferir no aproveitamento de outros alimentos ou alterar colesterol.
  

Valor Nutricional – Ovo de galinha

Valor Nutricional – Ovo de codorna