Inhame e cará
O inhame é um tubérculo largamente utilizado no nordeste brasileiro e pode ser preparado como a batata. O cará subterrâneo pode ser confundido com o inhame, talvez pelo fato de que, em espanhol, o cará é referido como “igname” ou “nãme”. Mas trata-se de uma raiz.
O inhame é rico em amido (carboidrato), que confere a este tubérculo alto valor energético. Contém também cálcio, fósforo e ferro, além de vitaminas do complexo B, principalmente tiamina (B1) e niacica (B5). Para que possamos fazer proveito destes nutrientes, o inhame deve ser bem cozido. Mal cozido torna-se indigesto. O cará também é rico em carboidrato e tem boa quantidade de vitaminas do complexo B. Algumas variedades de inhame são cultivadas com finalidades farmacológicas visando a obtenção de materiais para síntese de cortisona e hormônios esteróides.
Ao comprar, a coloração do inhame tem de ser marrom uniforme. Deve estar bem firme e sem danos na casca. Evite se estiver com as extremidades ocas ou amolecidas e com brotos. Escolha os de polpa com cor bem branquinha, se puderem ser cortados, ou os mais pesados se não for possível cortá-los. O cará pode ter tamanhos e formatos diferentes, atingindo de 500g a 3 Kg. Evite comprar carás murchos ou brotados. Escolha os firmes, sem partes mofadas ou amolecidas. As maiores ofertas e os menores preços de cará ocorrem de março a setembro e de inhame de março a novembro.
Valor Nutricional – Inhame
100 g cru | Porção 1 unidade (177 g) | |
Calorias | 120,0 kcal | 205,32 kcal |
Proteínas | 2,0 g | 2,62 g |
Carboidratos | 28,4 g | 48,68 g |
Gorduras | 0,1 g | 0,25 g |